Entrevista com o Tuhon Bill McGrath
Bill: Eu moro em Nova York. Sou casado e tenho um filho. Eu trabalho como oficial na corte estadual de Nova York.
2 - Agora você pode nos dizer sobre as artes marciais em sua vida? eo FMA?
Bem, eu estive praticando artes marciais durante a maior parte da minha vida e ainda me diverto com isso mesmo após todos esses anos.
3 - E sobre Pekiti Tirsia: Como você conheceu o Grão-Mestre Leo Gaje? Como foi o início de seu treinamento com ele?
Grandmaster Gaje deixou as Filipinas com sua família em 1973 depois da declaração da Lei Marcial pelo então presidente Ferdinand Marcos. Ele se mudou para o local próximo da minha casa, em Nova York, onde o conheci e com quem comecei a treinar ainda no início de 1975.
5 - Como você vê os relacionamentos internos e externos (professores, escolas, estilos) do Pekiti-Tirsia?
Uma vez que um estudante se gradua no meu treinamento, eu digo a eles que é como se formar na faculdade de medicina. Eles devem sair e praticar por conta própria. Eu não os supervisiono nem os mantenho "sob minhas asas" depois que terminam seu treinamento comigo. O mercado livre do conhecimento marcial irá corrigi-los quando for necessário.
6 - Pode nos falar sobre a fundação de Pekiti Tirsia Internacional?
Em 1990 Tuhon Gaje voltou para as Filipinas. Em 1994, ele me promoveu ao posto de Tuhon Guro (Instrutor Chefe) e me encarregou de supervisionar os treinamentos de Pekiti-Tirsia nos EUA. Com o tempo passei a ministrar seminários no exterior, e com isso vi a necessidade de uma organização internacional para Pekiti-Tirsia. Assim o PTI começou em 1995.
7 - Como presidente e diretor técnico do PTI você escreveu suas regras assim como a sua estrutura de graduação, de modo que a consistência das técnicas se mantém mesmo com a passagem de instrutor para instrutor. Na sua opinião, qual é a importância desta estrutura para a divulgação da FMA?
Por exemplo, um aluno pedia para que seu professor mostrasse uma técnica mostrada em aulas anteriores. Este então mostrava a técnica porém de uma forma completamente diferente.
Eu acho que parte do problema foi a diferença entre os dois métodos de ensino. A geração mais velha de instrutores FMA foram ensinados por seus pais ou outro parente mais velho em um processo de conceitos de movimento ao invés de o processo mais comum no ocidente, que é mais linear e estruturado. O método tradicional leva mais tempo, mas era mais apropriado para aquele contexto cultural, de um ambiente de ensino familiar onde havia mais tempo para treinamento. A forma estruturada de ensino é melhor para a maioria dos estudantes modernos que só treinam uma vez ou duas vezes por semana.
8 - Qual é a sua opinião sobre o FMA e Defesa Pessoal?
Como a maioria dos estilos FMA vêm de um fundo de combate que estão bem adaptados para a autodefesa. Quando alguém ataca você na rua, o agressor costuma estar armado, portanto, sua formação auto-defesa devem vir de especialistas em armas.
9 - Qual é a cena do FMA em os EUA hoje?
FMA continua a ser popular nos os EUA, especialmente nas escolas de artes marciais que treinam para defesa pessoal em vez de torneios.
10 - O que você espera de sua viagem ao Brasil?
Esta é a minha primeira viagem ao Brasil e eu serão apenas alguns dias em São Paulo. Assim eu gostaria de nesse primeiro momento, conhecer as pessoas e aprender alguma coisa da cultura.
11 - Obrigado por sua entrevista, você poderia enviar uma mensagem aos nossos leitores?
Estou ansioso para minha viagem a seu belo país.
Os leitores podem aprender mais sobre Pekiti-Tirsia no meu canal do YouTube:
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Tuhon Bill McGrath
Martial Arts: www.pekiti.com
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