1- Olá! Obrigado por nos conceder esta entrevista. Você pode nos contar um pouco sobre seu começo com artes marciais?
Muito obrigado ao site arte filipina por essa oportunidade. Comecei no judô e jiu-jitsu escolar, aos 15 anos conheci o Krav Maga, onde me graduei e a partir do 20 anos comecei a treinar FMA e nunca mais parei.
2- Sobre a FMA, como você conheceu esta modalidade? Como você começou e o que despertou seu interesse?
No começo de 2007, participei um seminário da Latosa por conta da parceria com o Wing Chun, e ai foi amor à primeira vista (risos). Logo depois do seminário iniciei meus treinamentos em FMA, meu professor é o Professor Tales de Azevedo, que me graduou faixa preta em Modern Arnis, porém treino outros sistemas, em especial FCS e Balintawak, assim como o PTTA.
3- Hoje você está à frente da implementação do Libre no Brasil. Como está sendo esse trabalho?
Está sendo incrível poder fazer parte da história dessa implementação, o Libre é um sistema extremamente específico de facas e armas improvisadas, visando cenários urbanos confinados, com soluções de extrema violência. Criado em 2004 nos EUA, vem passando por diversas interações com militares, forças especiais, policaiis, civis, PMCs e operações não autorizadas, gerando assim para quem treina um incrível arsenal, mas ainda sim, simples e pragmático
4- Qual a sua opinião sobre a relação entre as FMA e a defesa pessoal?
Na minha opinião FMA é bastante interessante para defesa pessoal, pelo conjunto de armas,e armas improvisadas mano y mano e pelo panantukan. Pelo rápido aprendizado e técnicas simples e efetivas em constante evolução se adaptando a nossa realidade, porém deve ser adicionado elementos de defesa pessoal, counter custody, negociação, escalonamento de força, diretivas grey man, legislação e tudo que faz parte do currículo de um sistema de defesa pessoal
5- Muito obrigado pelas suas respostas! Gostaria de deixar uma mensagem para os nossos leitores?
Espero nos encontrar em algum treinamento por esse Brasil e mundo, stay sharp.