
1- Olá! Obrigado por nos ceder a essa entrevista. Você poderia nos contar um pouco sobre o seu começo com as artes marciais?
Eu comecei aos 14 anos treinando Karate-Do. Depois continuei com KuoShu e Kick Boxing. Treinando KuoShu como o mestre Jorge Benitez (qur atualmente mora na Espanha), aprendi a lutar com dois bastões. Como ele me ensinava também Kick Boxing, eu lhe falei que seria ótimo uma arte marcial que misturasse Kick Boxing e a luta com bastões. Isso que eu gostava era o Stick Fighting. Nessa época eu não sabia que fazia muito tempo que essa arte existia.
2- Sobre o FMA, como você conheceu essa modalidade? Como foi o seu início e o que despertou o seu interesse?
Treinando Kick Boxing, vi uma aula de Kali Filipino, então comecei a treiná-lo. Eu sempre continuei treinando só com os bastões e era uma boa forma de aprender uma arte marcial especifica de armas.
Eu treinei na Escola Katipunan, e hoje treino com Guro Nicolas Wachsman que o representante de Pekiti Tirsia e dos Dog Borthers na Argentina (Ele foi membro da Katipunan) e como o Mestre Gustavo Pintos (Também foi membro da Katipunan). Fiz treinos com outras escolas mais não encontrei o que estava procurando, que era o Stick Fighting. Trenei Stick Fighting com o Guro da Garimot, Yuri Jiménez, mais ele mora na Venezuela. Nessa época procurei um programa de Stick Fighting, e o Mestre Burton Richardson, tinha o que eu estava procurando. Então treine o sistema, e achei que com autodisciplina e possível fazer um treino a distancia e ter alto nível.
O Dog Brother, Benjamin “Lonely Dog” Rittiner, também aprendeu Stick Fighting da mesma maneira.
O Dog Brother, Benjamin “Lonely Dog” Rittiner, também aprendeu Stick Fighting da mesma maneira.
4- Hoje você trabalha com o projeto Eskrima Kombat, você poderia falar a respeito?
A ideia é fazer torneios, para dar a conhecer o que é a luta com bastões e facas. Temos um ranking que dá um campeão cada dois anos. Queremos que a disciplina seja conhecida por todos os praticantes de artes marciais, já que o Stick Fighting e Knife Fighting são um complemento para qualquer arte marcial.

5- Como e qual o trabalho que você faz com seus atletas, para deixá-los preparados para as lutas do Eskrima Kombat?
Sparring. Essa a palavra. A ideia e trabalhar na potencia com técnica e depois ter muitos rounds de luta. O treino inclui luta com bastões, facas e treino de MMA (Com socos, cotoveladas, joelhadas, chutes, lances e chão).
6- E sobre a relação entre as artes marciais e a questão da defesa pessoal? O que você pensa a respeito?
O que nos fazemos e 100% defesa pessoal. A diferença é que treinamos com resistência. O parceiro não ajuda na técnica, e simula como se fosse a atacá-lo de verdade. Isso faz que melhore muito a psicologia e reflexos da pessoa para a defesa pessoal na rua.
Penso que as artes marciais filipinas (FMA) não vão ter como explodir. Vão continuar sendo para um grupo reduzido de pessoas, mas o Stick Fighting sem duvidas será muito mais conhecido e derá estourar, já que é um bom complemento para todas as artes marciais.
É importante assinalar que o Stick Fighting é muito mais reduzido do que são as artes marciais filipinas, e em pouco tempo é possível ter um bom nível sem deixar de praticar a arte marcial habitual.
8- Muito obrigado pela entrevista! Você gostaria de deixar alguma mensagem para os nossos leitores?
Que sempre continuem treinando, para ter melhor saúde e estarem prontos no caso de acontecer uma situação de defesa pessoal.